HAICAIS
VeJo senTido no Meu desaPreÇo,
Saudades No meU deSapeGo,
Apego nO meU reCoMeçO.
aManheCeu Em maiS Um diA.
Olhos CanSados aPós noiTe friA.
CheiRo do caFé - HarmoNiA.
Bukowski, Kerouac e Leminski.
HAICAIS
VeJo senTido no Meu desaPreÇo,
Saudades No meU deSapeGo,
Apego nO meU reCoMeçO.
aManheCeu Em maiS Um diA.
Olhos CanSados aPós noiTe friA.
CheiRo do caFé - HarmoNiA.
Bukowski, Kerouac e Leminski.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/890023945099614856/
Desde o início dos tempos, como se pode observar, o crime permeia nossa sociedade, e o criminoso, este ser tão intrigante, tem sido um elemento nada bem vindo em nosso convívio. Nas HQs não poderia ser diferente, os vilões de certa forma desenvolvem um papel importante. No caso do Coringa, esse personagem intrigante, assustador e sem piedade, acaba por outro lado conquistando muitos admiradores, pois sem ele as histórias do Batman não teriam sentido. Levando em consideração que a determinação do conceito de criminalidade provém de um paradigma social, podemos fazer um paralelo com as HQs, pois no mundo real os vilões não são bem vindos, enquanto nas HQs eles desenvolvem um papel importante no decorrer das histórias, nas quais sem eles os super-heróis não teriam nem ―emprego‖. Mas não podemos esquecer que, mesmo nesse papel fundamental das revistas, eles ainda são vilões e devem ser tratados como tal. O Coringa é o tipo clássico de psicopata, ele sabe o que faz, como faz e com quem faz suas atrocidades, cumprindo seus objetivos sempre das mais diversas formas possíveis, com requintes de crueldade, sadismo extremo ou pelo simples prazer proporcionado pelo ato de matar. É um indivíduo misterioso, pois ele só é visto pela sociedade quando comete seus crimes, parecendo só existir quando consuma seus delitos, impondo terror e medo.
No
caso do personagem Coringa, ficam evidentes os traços de um psicopata. Na HQ
Piada Mortal, o palhaço do crime, como também é conhecido, atira à queima-roupa
em Barbara Gordon (filha do Comissário de Polícia James Gordon), e a bala
atravessa a espinha dorsal e leva Barbara a ficar paraplégica. Arquitetando
tudo isso, o vilão Coringa solta uma de suas pérolas: “ora francamente o caso
não é tão grave assim.... claro que a possibilidade de ela voltar a andar é
muito remota. Mas tudo pode ser resolvido com uma cadeira de rodas”. O pai de
Bárbara, o comissário Gordon, assistia tudo à distância via vídeo conferência,
ao mesmo tempo em que era espancado pelos capangas do vilão. É possível
identificar a forma cruel e sem emoção durante a prática daquele ato, durante o
qual o vilão não se coloca em momento algum no lugar do pai da vítima e muito
menos como sendo a própria vítima. Esse tipo de indivíduo não tem sentimentos
e, ao fingir os ter, torna-se um verdadeiro ator do mal, deixando um imenso
rastro de destruição em vidas alheias.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/140244975889220835/
Ainda nesta HQ, o Coringa deixa claros a sua frieza e o alto grau de crueldade. Com a frase ― “... como é bom ser loucoo!”, nesta sequência podemos ver o vilão mostrando fotos de Barbara Gordon despida, nas quais a vítima demonstra estar sentindo muitas dores. É possível depreender a partir das imagens as inúmeras torturas e abusos a que deve ter sido submetida pelo cruel Palhaço do Crime, que se divertia e sorria muito com a cena, inclusive ao ver o Comissário Gordon desesperado, diante das cenas de tortura que sua filha protagoniza, impostas pelo cruel bandido. Podemos trazer como ilustração uma história real, mostrando que os psicopatas não estão somente nos livros e nas histórias em quadrinhos, fazendo-se presentes no quotidiano entre nós de forma improvável, por vezes sem qualquer indício aparente do desvio de conduta. John Wayne Gacy Jr era um engenheiro que se vestia de palhaço nas horas vagas, animando de forma gratuita festas infantis. Um homem acima de qualquer suspeita, casado, uma filha, emprego fixo, filiado ao partido democrata norte-americano.
Tinha uma vida dupla, torturava jovens e os assassinava a sangue frio. Como esta, poderíamos listar várias outras histórias, onde o transtorno psicopático está presente. A psicopatia é considerada um transtorno onde indivíduo não sente empatia pelo outro, demonstra uma frieza sem igual e está disposto a conquistar o que ele quiser a qualquer custo, considera-se uma designição para o indivíduo portador de desordem de personalidade caracterizada em parte por comportamento antissocial recorrente, diminuindo a capacidade de empatia ou remorso e baixo controle comportamental.
No mundo dos
quadrinhos não é diferente: vários são os personagens que seguem essa linha
entre a realidade e a fantasia de dominar até mesmo vida e morte, de forma mais
ou menos aparente e perversa. Personagens de histórias em quadrinhos, como Caveira
Vermelha, Magneto (Marvel Comics), Duas Caras e Lex Luthor (DC Comics) são
clássicos psicopatas da arte sequencial que só pensam em questões como dominar
o mundo, poder extremo e ter prazer em suas conquistas, mesmo que tenham que
matar até mesmo aqueles que estão ao seu lado.
Marcelo Franco
.
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Quando nascemos não percebemos que a morte se faz
presente desde o primeiro momento de vida. Há um abstraimento da possibilidade
do morrer. Esta separação de vida e morte é uma forma de negação do indivíduo,
um engano, pois a vida e a morte chegam juntas e andam juntas. A morte é um
momento natural, que faz parte do contexto de vida, e que nos acompanha desde
que temos a vida, não há como separar esses dois fenômenos vida e morte.
As formas de se definir a finitude são muito
amplas, dependem muito de cada
indivíduo e suas vivências, costumes e regiões. Se formos procurar o
significado de morte em um dicionário, vamos encontrar a seguinte definição:
“uma cessação completa da vida, da existência de; óbito, falecimento”. (Aurélio
on_line) Entender esse fundamento não é fácil, pois, a
princípio, quando se vê o nascimento de uma vida, se espera sempre que esse
novo ser tenha uma longa vida. Segundo o senso comum presente nas sociedades, o
ser humano deveria passar pelas seguintes fases: nascer, crescer, se reproduzir, envelhecer e a seguir morrer, simples.
Entretanto, as dinâmicas da vida social fazem
com que o ser humano se depare com situações nada “lógicas”, como a morte de
jovens, crianças, situações difíceis de entender e aceitar.
As diversas representações da morte trazem várias indagações, oriundas dos
diferentes contextos. Na perspectiva da pessoa profissional em psicologia ou
aconselhamento, essas inquietações precisam ser respeitado por quem observa externamente, num primeiro momento,
visando à compreensão das angústias, dos dilemas, dos argumentos, da visão de
mundo, do imaginário religioso adjacente, visto que, nem sempre a pessoa
profissional partilha dos mesmos fundamentos sociais desta interpretação. Fato
é que independentemente do aspecto sócio- histórico-cultural envolvido, a representação
da morte é ampla e frequente, havendo inclusive aspectos em comum observados ao
longo dos tempos.
A morte de certa forma tem uma imagem desconhecida,
pois não sabemos exatamente o que envolve este fenômeno, apenas temos a certeza
que vamos vivenciar esse momento apenas uma vez, e que, para quem fica a vida
continua. Por outro lado, quem vivencia em seu corpo a morte, se inicia em
outro contexto, outro momento, outra forma de viver ou não viver. Na verdade é
uma situação que, excetuando-se a questão religiosa ou da fé de cada um,
permanece até hoje totalmente sem reposta
para nós, vivos.
Isso é o que torna este fenômeno
fascinante, pois enquanto fenômeno,
tais quais todos os demais
diversos fenômenos da natureza,
não temos domínio sobre ele - acontece quando tem que acontecer, escolhe o
momento de se fazer presente.
.
De todas as tecnologias que todos os anos avançam
de maneira desenfreada, a comunicação é a única que
dentro do ambiente hospitalar continua sendo de forma básica, pois quando vai
se comunicar com pacientes e familiares, é preciso ser frente a frente, ainda mais quando é necessário se transmitir
uma informação que não seja positiva em termos de melhora de um paciente. Neste
momento características como
empatia, compreensão, paciência, controle das emoções, entre outros, fazem toda
diferença no momento de se realizar uma comunicação de notícia difícil.
Geralmente a morte é a notícia mais
temida, a pior possível, mesmo quando representa não presenciarmos alguém em
sofrimento ou em processo paliativo e cada vez mais triste. Mas podemos dizer
que muitas vezes a morte traz um alívio, pois sossega este sofrimento.
Comparativamente, se estamos saudáveis e somos pegos de surpresa com a notícia
de uma doença grave e incurável, isso é uma má notícia, e o impacto é mesmo de
inseguranças e incertezas.
Para uma boa qualidade na assistência hospitalar, é necessário a base desta assistência que está na comunicação. Segundo Kitajima e Cosmo (2008), a comunicação é um ato de transmitir, receber e emitir mensagens que tem como objetivo as relações sociais, compreensão de mundo e a transformação de si mesmo. Com as dificuldades e possíveis incertezas que vão ser vivenciadas em uma internação, além da possibilidade de morrer, trazem ao paciente um alto nível de ansiedade.
É neste momento que a comunicação se
transforma em um instrumento importante, para reduzir as dificuldades que são
enfrentadas neste momento, o que proporciona uma desmistificação para a família
poder assim se organizar (Kitajima e Cosmo, 2008).
Kitajima e Cosmo (2008) destacam que a
comunicação abrange um comportamento complexo como o postural, tonal e verbal.
Salientam que se deve estar atento não somente ao conteúdo que está sendo transmitido, mas prestar muita atenção na tríade paciente, família
e equipe, fortalecendo a interação entre todos os envolvidos. Nisso, lembramos
que dentro do contexto hospitalar o silêncio é uma forma de comunicação, apesar
de ele ser uma comunicação não verbal podemos
dizer que em certos momentos ele se torna ensurdecedor. Kitajima e Cosmo
(2008) nos trazem que a impossibilidade de não nos comunicar é possível, mas
além disso, apontam que há duas condições da comunicação, o sentimento e o
conteúdo, definindo assim os tipos de comunicação verbal e a não-verbal.
Sabemos que cada indivíduo age e
interpreta à sua maneira, e dentro da comunicação o processo requer uma técnica
adequada para cada situação, o que exige do profissional um processo de constante qualificação dentro das comunicações de notícias difíceis. Mesmo
não existindo uma técnica para cada momento de comunicação de má notícia, o
processo vai variar de acordo com o contexto cultural de cada pessoa, social,
educacional, a idade, o sexo,
sua crença, seu contexto familiar e principalmente a doença que o
mesmo está acometido. Por fim, para se obter um momento proveitoso na
aplicabilidade o profissional deve desenvolver flexibilidade para aplicar a
técnica adequada em cada abordagem.
A comunicação de má notícia é, sem dúvida, o processo mais difícil que o profissional da área de saúde enfrenta dentro do contexto hospitalar, pois este processo gera uma alta ansiedade para quem vai transmitir a notícia, e nunca se sabe como será a receptividade de resposta frente a comunicação por parte do paciente e de seus familiares. Um fato relevante é que a notícia sempre vem acompanhada de dor e sofrimento, onde alguém precisa realizar esta comunicação, e já que o paciente ou familiar terá conhecimento acerca da doença, diagnóstico ou até mesmo uma piora de quadro, o emitente precisa ter uma postura adequada usando seus conhecimentos, experiência na área clínica e uma forte capacidade de empatia, para saber transmitir a notícia de forma a diminuir o inevitável sofrimento de quem a recebe.
Uma boa relação entre a equipe de saúde e os usuários/familiares é importante para se estabelecer uma boa comunicação, desde a chegada do paciente no hospital é necessário que se realize um bom vínculo para se diminuir as possibilidades de desconfortos que possam ser gerados pelo difícil contexto hospitalar. Lembramos que o paciente não está internado porque quer, ele está no hospital contra sua vontade, apenas por necessidade desta internação. Portanto, é através da comunicação que vai ocorrer uma partilha de ideias, necessidades diárias e sentimentos dos mais variados possíveis, sem contar a diversidade de crenças, histórias de vida, culturas, valores de cada indivíduo.
Um dos objetivos básicos da comunicação é de que o paciente compreenda o que está sendo transmitido, mas algumas vezes ele pode ter dificuldades de entendimento, seja por uma questão de cognição, nível de instrução ou até mesmo pela idade avançada, fatores que podem dificultar o entendimento entre os envolvidos. Importante lembrar que somente o chefe da equipe pode realizar a comunicação de má notícia, o que não quer dizer que toda equipe não necessite ter conhecimento acerca deste processo, visto que quase sempre o médico/chefe de equipe vai acompanhado de outros integrantes para realizar a comunicação, e estes precisam estar preparados e ter o entendimento do todo para proporcionar apoio técnico ao médico, caso ele necessite.
Uma adequada comunicação de má notícia depende do atendimento de alguns requisitos: estabelecer uma relação adequada entre médico, equipe e paciente, enxergar o paciente como pessoa, ter um setting adequado para a comunicação, não se preocupar com o tempo do processo, ter uma expressão neutra comunicando a notícia de forma clara e direta, reconhecer o quanto e o que este paciente quer saber do seu quadro clínico, encorajar e deixar o paciente ter suas reações ao seu tempo, uma atenção adequada com a família, conversar sobre o planejamento e o futuro deste paciente, pois muitos podem vir a experimentar sentimentos de incerteza e isolamento e não menos importante, trabalhar os próprios sentimentos, pois estamos expostos ao processo e, podemos ter reações de sofrimento também. Todos os envolvidos estão sujeitos ao risco de passar pelo sofrimento e isolamento social, o paciente pela própria situação acerca da qual toma ciência e os profissionais pela incapacidade de lidar com o contexto.
De maneira a realizar um melhor cuidado,
destacamos a importância do diálogo em si, pois a comunicação aproxima
as pessoas, mesmo
em um momento tão difícil.
Salientamos o desenvolvimento da habilidade de saber se comunicar, pois o
profissional de saúde desenvolve um papel de extrema importância dentro deste
processo. A manutenção da capacidade de comunicação se mostra como um
instrumento terapêutico primordial, que proporciona ao paciente uma autonomia
no momento mais importante de sua vida.
Marcelo Franco
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Kitajima, K., & Cosmo, M. (2008). Comunicação entre paciente, família e equipe no CTI. In Knobel, E., Andreoli, P., & Erlichman, M. (Orgs.), Psicologia e humanização: assistência aos pacientes graves (101-112). São Paulo: Atheneu.
.
Seria possível viver nos dias atuais sendo desapegado das coisas
materiais? Em um mundo onde o falso se torna algo brilhante e a
mentira dita algumas vezes já se torna realidade, acredito que seja difícil.
Quando se fala em valores, geralmente as pessoas falam em caráter, justiça,
ética, empatia, honestidade, honra, responsabilidade, respeito, solidariedade, etc.
São tantas palavras que a lista com certeza é extensa, mas me pergunto: Por que
quando vamos para a prática tudo muda? Como as pessoas realmente agem? De que
forma efetivamente as situações acontecem? Bom, aí é que o ser humano realmente
aparece ou, como diria o filósofo, “é aí que a máscara cai ou desaba”, como
queiram enxergar.
Esse pensamento me faz lembrar do grande pensador grego Diógenes,
o Cínico, um filósofo que viveu de forma realmente desapegado das coisas materiais.
Um homem que entendeu o real valor do desapego, provando que é possível, sim,
viver desapegado das coisas materiais e ser feliz. Entender o real valor das
coisas é primordial para poder viver bem, reconhecendo a importância de pequenos
momentos como um pôr do sol.
Entendo que hoje você precisa de algo chamado dinheiro para poder
comer, se locomover, ter uma moradia ou mesmo se divertir, mas atualmente as
pessoas estão superestimando necessidades básicas, tornando quase infinita a
busca material para considerarem a vida bem vivida. A vida se tornou um
comércio que não cobre seus próprios custos, hoje vivemos interligados pelas redes
sociais mas separados por uma tela de computador ou telefone. Uma realidade que
demonstra como perdemos a noção do que seriam reais bons momentos. Creio que
neste cenário fictício, nesta visão fora do universo real, falar (ou escrever)
um pouco sobre filosofia não vai adiantar muita coisa.
Voltando para a história, agora até me perdi, já não consigo
distinguir se estou falando de história ou filosofia, mas, enfim, tanto faz,
vamos lá. Para lembrar um pouco do que provou Diógenes, o Cínico, certa vez
Diógenes encontrou Alexandre, o Grande (aquele que não precisa de apresentações,
é claro, pois foi o grande rei da Macedônia). Neste encontro, Alexandre elogia
a forma como Diógenes vive desapegado das coisas, e diz: “há alguma coisa que
posso realizar para você?” E Diógenes responde “devolva o meu Sol” pois
Alexandre estava tapando o Sol que o Cínico estava recebendo. Este célere
recorte prova, mais uma vez, que as coisas boas da vida não se compram. Após
isso, Alexandre, o Grande, disse: se eu não fosse Alexandre, o Grande, eu
adoraria ser o Diógenes, o Cínico, e Diógenes esponde: se eu não fosse Diógenes,
o Cínico, gostaria de ser Diógenes, o Cínico, é claro kkkk. Afinal, Diógenes
tratava a todos de forma igual, sem diferenciações.
Para Diógenes, o homem vive preso às amarras da vida cotidiana,
vivendo como um escravo de uma sociedade que ele mesmo produz. Diógenes tratava
as pessoas sempre da mesma maneira, sem dar valor ao que elas possuíam, e sim ao
que elas eram, de fato. Certa feita, Diógenes estava em meio a uma pilha de
ossos humanos e Alexandre, o Grande, observando aquilo perguntou a Diógenes o
que ele fazia ali. Foi quando o Cínico respondeu: “estou procurando os ossos de
seu pai, mas não consigo os diferenciar dos ossos de seus escravos”. Diógenes nos prova que somos todos iguais e
não existe ninguém superior ou com superpoderes, e que precisamos enxergar o
real valor das coisas e não as coisas.
Marcelo Franco
Foto de arquivo pessoal
.
.
QuaNdo olhARes para o Céu;
#
E VirES o briLHo das EStrelas.
}{
Não TE ilUDas;
)-:
Pois eSSes peQUenos aSTros são o liNDo brilhO dos TEus olhOs.
<>><
Que reFLetem nA luz do luAR.
MarCelo FranCo
OBS: Este poema foi escrito em 1993
em um momento de paixão
HAICAIS VeJo senTido no Meu desaPreÇo, Saudades No meU deSapeGo, Apego nO meU reCoMeçO. aManheCeu Em maiS Um diA. Olhos CanSados aPós noiTe ...