quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Teoria da Conspiração: teria Paul McCartney morrido em 1966 e substituído por um sósia?


Seria possível forjar a morte de alguém??? Pois é, essa é uma dúvida que paira também no meio da música, o mundo musical expressou a morte de inúmeras formas, passando por letras de músicas, mensagens rolando o disco ao contrário e capas de discos. Isso mesmo nem a arte das capas escapa, deste imaginário que existe em torno da morte ou de alguém estar morto.


Bem, vamos parar com as delongas e ir direto ao assunto, um dos mistérios mais famosos no meio da música, é sobre a teoria da capa do disco “Abbey Road" dos Beatles de 1969, em que segundo os fãs mais fanáticos dizem que o baixista Paul McCartney estaria morto. Tudo se iniciou quando fãs notaram que Paul McCartney estava descalço na capa do disco Abbey Road. A famosa capa do álbum dos Beatles que aparecem os quatro garotos de Liverpool caminhando em fila indiana, esconde segundo especialistas do tema teoria da conspiração, que o Beatle original já havia morrido em um acidente de automóvel. Na ordem da esquerda para direita está John Lennon, de branco, caracterizando um padre, em seguida temos Ringo Starr, de preto, que seria um agente funerário; em terceiro e não menos importante o suposto morto Sir Paul McCartney, de pés descalços (você está ligado na tradição de enterrar os mortos descalços né? Não? Então se liga!!!!); e por último o guitarrista George Harrison, um coveiro. Nesta imagem podemos pensar que os fãs da banda trazem no seu íntimo uma imaginação muito fértil em suas mentes, mas as mensagens não param por aí, e esta imagem ainda coloca até os carros em questionamento, onde pode-se notar que um dos carros está na mesma linha que Paul, bem acima da cabeça do músico, passando a mensagem subliminar que este automóvel causou a morte do baixista dos Beatles, (que loucura) e além disso não podemos esquecer que os ingleses dirigem do lado esquerdo da pista, diferente da forma que se dirige por aqui.


Se isso tudo não bastasse, aparece uma viatura da polícia que está estacionada entre John e Ringo para atender a suposta ocorrência de trânsito. Neste momento peço a paciência de todos, pois ainda tenho algumas coincidências para apresentar. Seguindo essas coincidências, podemos apontar mais elementos que a imagem evidencia, onde um fusca branco do lado esquerdo com a placa “LMW 28IF” que está do lado esquerdo da imagem, esta placa remete a uma simbologia interessante, onde segundo os entendidos da teoria quer dizer uma abreviação de “Linda McCartney Widow” onde traduzindo se diz, "Linda McCartney viúva”. Esse fusca ainda traz na placa o número 28, que simboliza nada mais nada menos que a idade do baixista, senhoras e senhores, caso estivesse vivo é claro. Paul se casou com Linda em 12 de março de 1969, ano em que o Lp Abbey Roud foi lançado (e vejam vocês dia do meu aniversário, sorte não ser o mesmo ano, assim fico mais tranquilo).



Tudo isso para dizer que, o contrabaixista Sir Paul McCartney havia morrido em 1966 em um acidente automobilístico, e para não prejudicar a popularidade da banda a gravadora dos Beatles ‘Capitol”, havia conseguido um sósia para assumir o posto de baixista da renomada banda Beatles, onde o também inglês “Willian Campbell” que seria muito parecido com o suposto morto “́Paul McCartney”. No livro “The Beatles: a biografia” que tive o prazer de desfrutar da excelente leitura, o autor Bob Spitz cita outro fato muito intrigante, dizendo que dois anos antes ao lançamento do álbum Abbey Road, foi realizado um concurso de sósias do baixista Paul McCartney, onde o inglês “Willian Campbell” acabou por ser escolhido como o mais parecido com o baixista Paul.



Esse fato nos mostra que a morte de certa maneira movimenta nossa sociedade, pois este álbum vende muito ainda hoje,  e as pessoas quando ficam sabendo deste fato buscam saber desse boato fúnebre. Segundo Burrows, a capa do álbum Abbey Road, foi uma simplicidade personificada, apenas uma foto dos quatro Beatles atravessando uma faixa de pedestres bem na frente dos estúdios de Abbey Road. Me vem à cabeça neste momento que uma banda que sou fãzaço também fez essa capa, os Red Hot Chili Peppers, fez uma foto igualzinha, porém (os integrantes estão pelados). Mas, voltando à capa original, estranhamente, podemos notar que, o fato de apenas Paul aparecer descalço foi usado como evidência de seu falecimento no bem documentado-rumor “Paul morreu”, que já havia iniciado nos EUA.



Enfim, a rua que a banda fez essa foto tão icônica se tornou mundialmente famosa, e até os dias de hoje, muitos fãs e curiosos vão até o local para imitar a pose que a banda fez atravessando a avenida. Você já ouviu falar em mensagem subliminar? Então, são aquelas mensagens onde os nossos sentidos não conseguem perceber de maneira consciente, sendo assim, esta mensagem acaba se tornando imperceptível aos nossos sentidos. E essa mensagem subliminar relacionada a morte do baixista Paul McCartney no ano de 1966, acaba por trazer mais uma vez o lado sombrio e obscuro em torno da morte e seus mistérios.


Marcelo Franco


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Lembrando o esquecido



 A beleza da noite esconde um segredo,

junto aos prazeres que disfarçam o medo.

Estranha e bela é a visão desta lua,

notei enquanto aos passos na rua.

Mas subitamente o tempo mudou,

desfazendo o show que o luar reservou.

A lua garbosa à beira do mar,

lembra o vazio e traz o esquecido, quase vencido,

um algo a mais que não traz o esperar,

registro de instante vivido, porém preterido.

Abismo sem fim trilho em meu interior,

outrora andava em noite de céu constelado

agora, camuflado num escuro sombrio.


Quantos momentos diante de mim

lembrando o esquecido haviam passado ! 


Marcelo Franco

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Faith no More: fé nunca mais



Fonte: https://revistafreak.com/faith-no-more-30-anos-de-the-real-thing-a-hora-e-a-vez-da-banda/


Em 27 de setembro de 1991 tive a sorte de assistir a um show de uma das bandas mais fucking great que conheci 3m minha adolescência. Ressalte-se que, para o Marcelo adolescente da época, todas as bandas eram muito "tri" (monossílabo que adjetiva algo que nos agrada aqui nos pampas). Faith no More significou mais que "tri", algo diferente, desde quando assisti a apresentação dos caras no "Rock in Rio II" pela televisão (claro) - imagina um cara apaixonado por música e com pouco acesso às novidades musicais, pois na época você não tinha todo acesso que existe hoje. Alíás, lembro que as fontes mais confiáveis e completas de informações relativas ao mundo musical que se tinham eram a revista "Bizz" (que eu comprava todo mês) e as rádios, em especial a rádio "Ipanema fm" aquela do "n" (explico em outro momento a referência). E foi acompanhando um pouco a carreira da banda através destas fontes que fiquei sabendo que eles iriam tocar em Porto Alegre, cidade vizinha a que eu morava na época (a velha Canoas "city" que segue como antes, uma cidade que não evolui em termos culturais).

E então, chegado o grande dia, lembro-me como hoje minha empolgação com o show do Faith No More no Gigantinho, pois havia combinado de ir com um colega de escola da época (vou preservar o nome do mesmo, apenas posso dizer que hoje ele é médico). Preparamos uma garrafa de vodka, que na verdade compramos em um supermercado qualquer, e fomos tomando no caminho para o show (isso não ia dar certo kkk). Lembro-me, entre os poucos registros que ficaram disponíveis em minhas memórias, que usei uma camiseta da banda  Red Hot Chilli Peppers e que estava muito ansioso para contemplar o que haveria de ser um dos melhores shows de minha vida até o momento, pois era uma banda gringa que havia me empolgado com seu rock pesado (como se dizia na época, alternativo, por ser diferente do que se conhecia até então).

Pegamos o trem na estação Canoas e seguimos para Porto Alegre e, chegando na estação terminal Mercado, descemos e já começamos a beber um pouco daquela vodka, que por sinal lembro até o nome: BAIKAL, cujo rótulo ainda informava vodka Russa (com fabricação paraguaia certo, pois posso não lembrar detalhes do show, mas da vodka responsável por isso sim kkk). Após, seguimos rumo ao Gigantinho,  percorrendo a orla do Guaíba desde a Usina do Gasômetro, acompanhados da Baikal. Chegamos ao local do show por volta das 16 horas e por lá o movimento, que já era intenso,  aumentava cada vez mais. 

Bem, o show incluía uma banda de abertura, sobre a qual prefiro nem comentar, apenas referir que o vocalista foi um dos integrantes do Menudo (isso mesmo, aqueles da música “Não se reprima” !). Essa banda não conseguiu tocar nem 30 minutos, pois recebeu vaias em cima de vaias da plateia que arremessou inclusive moedas e outros objetos na direção dos seus integrantes. Terminada a tortura auditiva da banda de abertura (que nem faço questão de lembrar o nome), teve inicio o esperado show do Faith No More.

Hora de tirar as crianças da sala, pois o show iria iniciar e alguns integrantes entraram vestindo bombachas (o que achei estranho e não curti muito). Na sequência, o set list começou forte, com From Out of Nowhere e seguiu com as músicas do terceiro LP, que era o álbum que, por aqui, levou a banda ao sucesso da época. Seguindo aí, tocaram “Woodpecker From Mars”, “ Surprise! You’re Dead!”, “Zombie Eaters”, “The Real Thing” (adoro essa música) e claro a manjada “Epic” entre outras.


https://br.pinterest.com/pin/663929170038690376/

Fonte: https://revistafreak.com/faith-no-more-30-anos-de-the-real-thing-a-hora-e-a-vez-da-banda/

Infelizmente nem todo show transcorreu às mil maravilhas, aliás a experiência me ensinou muito… lembram da Baikal vodka russa com fabricação paraguaia? Pois é, ela me mostrou que para se aproveitar um show é necessário moderação, mas convencer disso um adolescente é muito difícil, você se acha o “super homem” e que nada pode te derrotar (a não ser a vodka Baikal, Kriptonita do Marcelo kkkkkkkk URGH). Para resumir a saga, sei que consegui contemplar apenas parte do show do Faith No More e em algum momento ainda me perdi do amigo e acabei voltando sozinho para casa (no modo controle remoto, aperta o botão e vai). Frise-se que os tempos eram outros, ainda se podia andar a pé pelas ruas e nada acontecer, diferentemente dos dias atuais. 

Enfim, cheguei em casa são e salvo, e apesar dos pesares, baseado nas memórias que ficaram relativas à parte do show, este foi muito “@fud#ê” mesmo!!! Mas ficou a lição: antes do show beber com moderação, Marcelo!!!!

Marcelo Franco

Haicais em Cidreira

HAICAIS VeJo senTido no Meu desaPreÇo, Saudades No meU deSapeGo, Apego nO meU reCoMeçO. aManheCeu Em maiS Um diA. Olhos CanSados aPós noiTe ...