Se
de alguma forma existe um mundo paralelo, podemos dizer que nesse mundo existe
um cara chamado Tom Waits. Músico, ator e pai de família, Thomas Alan Waits é
um músico de Jazz que faz um estilo totalmente fora do convencional, pois
flerta pelas raízes do desconhecido musical.
Com
sua voz de Chevrolet 54, o ponto forte do músico é sua originalidade e
esquisitices musicais, onde ele faz experimentos com os mais variados tipos instrumentos,
passando por sons de coturnos marchando, sinos e as mais variadas formas de
extrair sons de objetos nada convencionais.
Mas
nosso artista nada convencional não fica somente na música, ele flerta como
ator podendo se dizer, nas horas vagas. É Amigo dos grandes cineastas Francis
Ford Coppola e do não menos amigo Hector Babenco, Tom já participou de vários
filmes e diga-se de passagem que não foi qualquer filme, entre eles podemos
citar, o “Drácula de Bran Stocker”, “Caminhando nos campos do senhor” este
gravado no Brasil, “O livro de Eli”,
“Sete psicopatas e um Shih Tzu” e o não
menos famoso “Down by law”.
Apesar
de uma carreira extensa tendo mais de vinte discos gravados e participado de no
mínimo dez filmes, nosso artista ainda tem um pecado em sua vida, não veio
mostrar sua performance como artista no Brasil, não são poucos fãs que Tom
Waits tem por aqui, em 1992 numa reportagem que o músico concedeu para o
jornal Zero Hora, ele diz: “acho que o Brasil tem medo que eu acabe com o
estoque de cigarros e whisky, por isso não me contratam para um concerto aí kkkkk”,
mas deixando as brincadeiras de lado, sabemos que não houve nenhum
convite para o artista tocar em nosso país, mas caso alguém queira ter a
oportunidade de ver um show de Waits, terá que ir até a
Argentina, país onde o músico já fez algumas apresentações.
A
vida pessoal e artística de Tom tem algumas curiosidades, além de ter nascido
em um banco de traseiro de um taxi em 1949, ele inovou fazendo seu disco Big Time virar uma peça teatral,
espetáculo que escreveu com sua esposa Kathleen Brennan (dramaturga irlandesa) apresentando
uma performance marcante e única, além disso Waits diz que suas mais
importantes obras foram feitas com Kathleen, sendo elas Kellesimore e Casey
Xavier suas filhas.
Além
disso podemos citar como uma de suas aparições mais emblemáticas em filmes, “Sobre café e cigarros” onde Tom
contracenou nada mais nada menos com Mr. Iggy Pop, e os dois protagonizam um
diálogo insano, Tom Waits e Iggy Pop no mesmo filme pode-se dizer que seria
cafeína pura na veia, onde a conversa gira em torno de café cigarros é lógico. É
um filme interessante e de contexto divertido pelos diálogos e formatos que
aparecem no decorrer do roteiro.
E
assim conhecemos um pouco do mundo paralelo e porque não dizer bizarro de Tom
Waits, esse artista que toca piano, acordeon entre outros instrumentos nada
convencionais, além de ter atuado nos mais diferentes tipos de papéis no
cinema, indo desde um pianista de cabaré até um papel de presidiário aloprado
em Down by law. Essas são apenas
algumas passagens do mundo bizarro de Tomas Alan Waits ou apenas Tom Waits para
os fãs mais íntimos.
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